semana do trabalho

essa semana foi exclusivamente dedicada ao meu trabalho. trabalho diretamente com o varejo e semana dos namorados é uma loucura, mas loucura mesmo será amanhã quando finalmente relaxarei e fritarei na pista na pink elephant. terei uma boa história para contar.

ultimamente tenho mais lido do que escrito de fato, mas ando acompanhando todos os blogs de meus amigos e as notinhas escritas aqui.

estou numa fase meio introspectiva, mas não abandono mais ninguém por aqui, prometo! rs.

no mais, putz duas horas! preciso dormir, hahaha…

solidão a dois

juro que não ia escrever hoje. juro!

tive um dia perfeito, mesmo sem dormir ontem, mas cá me vejo escrevendo, melhor desabafando novamente. (já estava deitado em minha cama, com a luz apagada!)

até onde a dor vale a pena?
por que existe solidão em sua companhia?
por que a felicidade é tão breve e eufórica?

o que está acontecendo comigo?

isso é amor ou mais um ato de sabotagem?

agora vou dormir! definitivamente isso está ficando tedioso… relevem essa alma eternamente temporariamente tortuosa! rs.

eu queria ter uma bomba.
um flit paralisante qualquer.
pra poder te negar.
bem no último instante.

insônia parte II

pois é, cá estou novamente, agora às 5:41h escrevendo besteiras. desisti de dormir, segue a vida, mais um pacote de trakinas mais recheio e meu velho copão de coca-cola, desta vez sem whisky.

trabalhar virado é costume, sem bebida, hmm… terei vantagem nesse quesito daqui a pouco, rs! (brincadeira, ainda não freqüento as reuniões do A.A., ainda…)

assuntos incabados…

são 4:09h, levanto as 7h. por que diabos ainda estou acordado?

ahh, essa eu sei a resposta! porque sempre que brigo com minha namorada e não resolvemos o problema, tenho insônia.

até ai tudo bem. o problema é que entra na história o segundo por quê.

por que eu tenho insônia e quase nunca durmo? afinal sempre estamos brigando e nunca resolvendo…

quantos porquê, por que, porque e por que, já até perdi o emprego do porque na frase ou será porquê?

assuntos inacabados… algum assunto lá tem fim? tem, pior que tem. assim dá pra começar outro e atravessar a rua.

boa noite! que maluquice… rs. ainda bem que eu fumo…

todo começo é um novo fim?

estava lendo minha primeira nota e pensando na razão de ter criado esse lugar.

li também o artigo da Srta. Ka, no seu blog INCOMPLETUDES, chamado por uma vida menos ordinária… e me fez bater na mesma tecla mais uma vez.

eu não te amo mais.

hoje soa tão banal, tão sentimental. ao reaver essa frase, ela mexeu comigo mais uma vez.

parece outra vida, mais um fragmento do que eu sou. mas o que é a vida senão pequenos fragmentos bons e ruins? talvez mais ruins do que bons dependendo de sua perspectiva.

li o texto da Srta. Ka três vezes até o presente momento e a cada vez que o releio tenho uma impressão diferente do mesmo, mais ordinária ou extraordinária mais uma vez dependendo de sua perspectiva.

mas qual a diferença entre o ordinário e o extraordinário?

li um artigo a cinco anos com este título e ele me acompanha até hoje. segue abaixo na integra:

é simples.

o extra.

o tempo EXTRA que alguém dedica a alguma coisa e o outro não. o conhecimento EXTRA que alguém busca e o outro não. o sentimento EXTRA que alguém sente e o outro não. o dinheiro EXTRA que alguém economiza e o outro não. o valor EXTRA que alguém dá a alguma coisa e o outro não.

ele foi escrito pelo Ricardo da BIZREVOLUTION.

na minha concepção, os três artigos estão no meu âmago e fazer o que? ouvir o vento passar, assistir à onda bater, mas o estrago que faz a vida é curta pra ver… eu pensei.. que quando eu morrer, vou acordar para o tempo e para o tempo parar: um século, um mês, três vidas e mais um passo pra trás? por que será? …vou pensar.

los hermanos sempre teve um lugar reservado em todas as minhas listas, sempre gostei, continuo gostando, se continuarei? deixarei para o amanhã responder por mim.

enfim,

– por uma vida menos ordinária?
– todo começo é um novo fim?
– a diferença entre o ordinário e o extraordinário?

boas perguntas nos levam a novos patamares, boas respostas nos deixam exatamente onde estamos, não?

como essa cachorrada virou namoro?

foi a pergunta que fiz a D., meu melhor amigo, segunda a noite sobre hoje sua ex-namorada. essa pergunta tornou-se um divisor de águas em sua relação já conturbada a alguns meses.

o cenário foi o vegas na rua augusta a pouco mais de um ano, conhecemos a tal e sua amiga lá pelas tantas e a conversa logo virou uma brincadeira a quatro nas semanas seguintes.

após retornar de mais uma mochilada, vi que D. encontrava-se regularmente com a tal. como a vida segue, semanas tornaram-se meses e finalmente meses em um ano.

com a relação já desgastada, surgiram os questionamentos, passamos a semana discutindo se existe uma formula ou um parâmetro determinante para o início de uma relação e se existe futuro numa monogamia que começou com uma cachorrada.

afinal, existe ou não existe?

qual seria a glória do regresso sem as sombras da partida?

voltei! acredito que seja a primeira e mais correta palavra a ser dita para essa nota.

quase dois anos, é um belo hiato, ou seria maldito sua melhor definição?

dois anos sem ver, ouvir e pensar.
dois anos de acontecimentos, histórias e releituras.
dois anos de derrotas, empates e vitórias. (será o ritmo pré copa do mundo?)

dois anos é uma vida. o que mais te marcou nesse período?

logo mais deixarei minha marca.

tem certeza de que você não é gay mesmo?

tem certeza de que você não é gay mesmo?

tem certeza de que você não é gay mesmo?

são duas da manhã, duas pessoas se encontram conversando em um canto no jardim de inverno de uma bela e bem planejada casa em um dos bairros mais nobres da cidade.

– como se chama?
– me chamo R. e você?
– Ulisses, muito prazer.
– igualmente.

na sala de estar, improvisada como pista de dança, Duffy esbanja sua melancolia a uma platéia de intelectuais, alternativos, gays e drogados.

– o que você faz?
– sou designer e você?
– sou ator de teatro.
– legal, está com alguma peça em cartaz?
– não, mas recebi um texto para montar uma peça em novembro…

um novato e um completo desconhecido recebem o bilhete dourado para embarcar neste bizarro e louco mundo a apenas duas horas e meia.

– você é muito lindo sabia?
– obrigado.
– adoro seus olhos azuis, eles brilham na noite…
– obrigado.
– estou morrendo de vontade de te beijar…

(ele avança, viro o rosto e ele beija minha maça esquerda)

a noite é fria, mas não faltam bebidas de todos os tipos e gostos para aquecer e enlouquecer a multidão polvorosa. a dupla, como de costume, ataca apenas os whiskys de boa qualidade.

– me desculpe, mas eu gosto apenas de mulheres.
– é uma pena, na verdade, um desperdício.

(esboço um sorriso compreensivo)

– você me deixa maluco, tem certeza de que você não é gay mesmo?

(ele avança novamente, viro o rosto e recebo um beijo na outra maça)

– sim, tenho certeza.

(olho para meu amigo, ele compreende o sinal e interrompe nossa conversa)

– foi um prazer te conhecer.
– você pode me dar seu telefone?
– fique com meu cartão.

em quase todas os lugares em que vou alguém me pergunta se sou gay. acredito que seja uma pergunta comum, mas a partir do momento em que alguém te pergunta se você tem certeza de que não é gay mesmo, muda o cenário. é o tipo de pergunta, vou além, provocação que não tem volta. é sua confirmação, seu sim ou seu não definitivo.

sempre soube o que era, agora não restam dúvidas. sou hetero, sempre fui e sempre serei.

Mercy – Duffy

(continua…)

todo carnaval tem seu fim

pois é, e comigo não é diferente. terminaram as férias das minhas notas, do meu verdadeiro eu.

sei que não respondi meus e-mails como deveria, muito menos dei as caras no MSN, mas por favor relevem, este homem aqui passou por algumas turbulência das grandes, com direito a diversão no mictório a bordo.

acreditava piamente que o ano de 2007 havia sido meu ano de maior aprendizado e crescimento, e eu estava absolutamente certo! 2008 por sua vez, está marcado como o ano da desconstrução, do desaprendizado, da provação e provocações.

aprender é muito bom, mas desaprender é melhor ainda. tenho histórias muito boas para contar, não percam!

descobri que para cada ato nosso, existirá uma resposta ou cobrança no futuro.
descobri o significado desta música pra mim.

Bizarre Love Triangle – New Order

fechado para balanço

meus amigos, por motivos de força maior, o blog ficará sem atualização por tempo indeterminado. enquanto isto, vocês podem me escrever via e-mail abaixo, que continuarei respondendo (às vezes) sempre:

thernotes@yahoo.co.uk


autor

R. é audacioso, provocativo e comunicativo. ávido leitor, ele é freqüentador assíduo de livrarias e também um apaixonado pelo cenário underground e cultural de São Paulo. sua paixão por livros rivaliza-se apenas a sua pelas mulheres. leia mais sobre mim.

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